História do Papel

O Papel de parede é comercializado no mundo inteiro, principalmente na Europa, e no Brasil sua utilização vem crescendo muito e a K e G se destaca nesse mercado como importadora. Distribui para todo Brasil e também vende ao consumidor final através de sua loja de papel de parede em um ótimo espaço, amplo, confortável e muito bem localizado na Mooca em São Paulo.

Os homens primitivos, nossos ancestrais, utilizavam da pintura para decorar as paredes de suas cavernas. Os desenhos e símbolos, que até hoje servem para o estudo da evolução humana, além de registrar sua história, também tinham um caráter decorativo, que assim como o registro de sua presença na terra, até hoje nos acompanha.

A pintura das cavernas ou a decoração de uma sala de visitas, demonstra nossa necessidade de expressar individualidade e em última análise, uma maneira de demarcarmos nosso território.

 

O primeiro registro histórico sobre a utilização do Papel de Parede como elemento decorativo ocorreu na China. Os primeiros papéis foram produzidos rudimentarmente com palha de arroz, evoluindo posteriormente para o pergaminho vegetal.

Inicialmente as pinturas eram feitas à mão por artesões, depois evoluíram para grandes carimbos de madeira decorativos que depois de entalhados por artistas eram embebidos em tinta para imprimir em sequência os desenhos. As tiras resultantes do processo eram então coladas nas paredes substituindo as tradicionais que ornavam os ricos palacetes dos mandarins, comerciantes e altos funcionários.

Nos séculos XVI e XVII a Europa passa a ter mais contato com a China e o Papel de Parede passa a ser utilizado pelos europeus para, inicialmente, decorar parte das paredes em substituição as telas e tapeçarias. É nesta época que ele passa a ser utilizado como border decorativo, contornando portas e janelas.

Após sua introdução na Europa sabe-se que em 1630 aparece a primeira fábrica de Papel, o Papel-Toutisses (Papel Flocado) na cidade de Roven – França. Em 1634 a Inglaterra inicia a produção em Cambridge. Os primeiros papéis já impressos aparecem na França em 1638.

Os impressos e com relevos moldados em chapas de cobre são produzidos em 1700 na Alemanha.

Em 1750 são impressos na Inglaterra os primeiros papéis multicoloridos. Em 1770, instala-se em Paris uma fábrica de papéis pintados e flocados, com o sucesso alcançado pelo novo produto já em 1783 a indústria Manufatura Real empregava 400 artesões.

Em 1870, Juan Zuber instala-se na cidade de Rixheim uma fábrica de Papéis de Parede que funcionou ativamente até 1939. Nesta unidade foram aperfeiçoadas as técnicas de impressão com corantes, mas o grande marco foi o lançamento do primeiro rolo com mais de 4 metros lineares de papel pronto para uso.

No Brasil a introdução do Papel de Parede aparece com a forte imigração européia no final do século passado. Até 1930 ocorreu um pequeno consumo deste produto através das importações. Em função dos altos custos para trazer o produto para o Brasil, o Papel como Revestimento de Paredes foi esquecido.

Porém, hoje, século XXI o papel de parede é muito utilizado no Brasil, substitui em grande parte das residências o uso de pintura, com inúmeras vantagens. Entre outras origens, destacam-se no Brasil pela alta qualidade e beleza os papéis de parede alemães, franceses, ingleses, espanhóis e italianos. No Brasil também encontramos o papel de parede nacional, porém esse com qualidade muito inferior, que não se pode comparar com os incríveis papéis importados.